domingo, 26 de outubro de 2008

A espiritualidade da vergonha

Na sociedade moderna, a tolerância transformou-se na maior de todas as virtudes. Aceita-se tudo, não se critica nada. O que mais me preocupa não é a capacidade de compaixão e paciência que a tolerância produz em nós, mas a ausência, cada vez maior, de valores e princípios absolutos que nos ajudam a separar o justo do injusto, o certo do errado.

O sociólogo francês Gilles Lipovetsky, em seu livro “A Sociedade Pós-Moralista”, descreve assim a tolerância na cultura moderna: “A tolerância adquire uma maior fundamentação social não tanto pelo fortalecimento da compreensão dos deveres de cada um perante o próximo, mas em razão de uma nova dimensão cultural que rejeita os grandes projetos coletivos, exaurindo de sentido o moralismo autoritário, diluindo o conteúdo das discussões ideológicas, políticas e religiosas de toda a conotação de valor absoluto, orientando cada vez mais os indivíduos rumo à sua própria meta de realização pessoal”. Ou seja, a ausência de uma consciência coletiva, a rejeição a qualquer verdade que seja absoluta e a busca pela realização pessoal geram uma forma perigosa de tolerância.


Entretanto, o perigo da rejeição a uma verdade absoluta está no fato de que ser tolerante hoje implica, necessariamente, não julgar, não ter mais critérios que separem o bem do mal, o justo do injusto; e, uma vez que não julgamos mais, poucas coisas nos chocam ou abalam e, quando o fazem, é por pouco tempo. Vivemos um estado de normalidade caótica, de paz frágil, de tranqüilidade tão relativa quanto os nossos valores.

Na oração de confissão de Daniel há uma declaração que vem se tornando cada dia mais rara entre nós: “A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha” (Dn 9.7). Isto não acontece mais. Somos demasiadamente tolerantes para “corar de vergonha”. Mesmo diante de fatos trágicos e deploráveis que vemos todos os dias, o máximo que conseguimos é uma indignação passageira. Porém, é a possibilidade de corar de vergonha que não me permite rir da corrupção, achar normal a promiscuidade, conviver naturalmente com a maldade e a mentira, ou, ainda, achar graça da injustiça.

Vivemos numa cultura que se orgulha do pecado, glamourizando-o através dos meios de comunicação, fazendo das tribunas públicas um palco de mentiras, organizando marchas para celebrá-lo, rindo da corrupção, exaltando a esperteza. E ninguém fica corado de vergonha.

Daniel contrasta, de um lado, a natureza justa de Deus e, de outro, a corrupção e a injustiça do seu povo. Ele só é capaz de fazer isto porque sua ética e moral estão ancoradas em verdades absolutas sobre as quais não pode haver tolerância. A conclusão a que ele chega é que, diante da justiça divina e do quadro trágico de um povo que se orgulha de sua maldade, o que sobra é o “corar de vergonha”.

Ele nos apresenta aqui a importância de uma vergonha saudável e essencial na preservação da dignidade humana e espiritualidade cristã. A vergonha aqui é a virtude que nos ajuda a reconhecer nossos erros, limitações, faltas e pecados porque ainda somos capazes de perceber que existe algo melhor, mais belo, mais sublime, mais nobre, mais justo, mais santo e mais humano pelo qual vale a pena lutar. A vergonha nos impõe um limite. É por isto que o caminho para o crescimento e amadurecimento passa pela capacidade de ficar corado de vergonha diante de tudo aquilo que compromete a justiça e a santidade. No caminho da santidade lidamos com o amor, verdade, bondade, justiça, beleza, entrega, doação e cuidado. A falta de vergonha nos leva a negar este caminho e optar pela mentira, manipulação, engano, falsidade, hipocrisia e violência.

“Corar de vergonha” é uma virtude que falta na experiência espiritual moderna, a virtude de olhar para o pecado que habita em nós, a mentira e o engano que residem nos porões da alma, a injustiça que se alimenta do egoísmo, a malícia que desperta os desejos mais mesquinhos, e se entristecer. Precisamos reconhecer que foram os nossos pecados que levaram o Santo Filho de Deus a sofrer a vergonha da cruz. Quando olhamos para a cruz e contemplamos nela a beleza e a pureza do amor, só nos resta “corar de vergonha”.

Texto extraido do site: http://solomon1.com/a/?p=272#more-272

sábado, 20 de setembro de 2008

Emchegar mesmo sendo cego!!

Eu não sei se você experimentou a sensação de em um final de dia, que você não fez nada. Pois é isso aconteceu comigo tive essa sensação que não fiz nada para Deus até realizei varias ações no trabalho na faculdade e tudo isso perceber que era para mim, Contudo posso concluir que sou uma pessoa mais egoísta, pois nas realizações fiz o melhor: pra mim e para o trabalho.

E lá receberá até elogios e a bajulações que só alimentaram meu ego, soberba e ingratidão. Planejei uma semana espetacular que envolvia a tudo mais nada de um espaço para ter um tempo com Deus. Neste momento me sinto com Marta que no livro de Lucas 10 Jesus em sua casa, mais não teve consciência daquele fato de quem estava em sua presença era o Mestre dos mestres, Jesus diferente de sua irmã e de forma ingênua atarefada na rotina do dia-dia que afastava e impedia de aquela oportunidade tão crucial para a mudança de vida e perspectiva e a dádiva de estar com o Filho de Deus em sua presença. Mais no meio de tanta desatenção o Senhor Jesus nos Chama para Olhar para ele eu ouvir seu Grito me chamando... Assim com chamou Marta!! Marta!!


Por que Muitas vezes não conseguimos enxergar que Jesus esta do nosso lado, o cego de Bartimeu não podia ver com os seus Olhos mais mesmo assim ele viu que Jesus passava próximo e não êxitou em ficar parado e gritou “Jesus Filho de Davi tenha compaixão de mim” Mc 10:47.
Com esta atitude de enxergar sendo cego, Bartimeu viveu a maior experiência de sua vida e ainda foi abençoado com a dádiva de ver também o mundo material.
Historias como estas mostra que ainda Precisamos compreender e enxergar e não ficar deslumbrado com o que o mundo tem para nós oferecer mais. Mais enxergar o que Deus que nos dizer e aceitar o seu chamado para nossa vida.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O Caçador de Pipas

Já Tentou Lembra dos erros que você cometeu que mudaram o curso de sua VIDA?
Pois é isso passou pela minha cabeça após assistido o filme " O Caçador de Pipas", que relata a historia de dois meninos Afegão de etnias distintas um deles servos Rasare. que por seus conceitos morais dedicava sua vida a serviso do filho de seu senhor "Amir". em dos trechos Hassan o fiel amigo de Amir, enfrenta garotos que proporcionalmente teriam desvantagem em números e Alturas.

A historia nos encantar com um passeio nas tradições de um povo que perdeu suas características após a invasão Rússia, e a dádiva de ver um belo campeonato de pipas que no inicio dar a mais bela visão do céu colorido da pequena cidade de Kabul. campeonato esse sendo protagonizado pela passagem da amizade de Amir e Hassan. Um paradoxo a esta cena sobreveio que me chocou a Covardia de Amir ao ver seu amigo passar por abuso para defender o prêmio de torneio a "pipa" que tinha prometido pegar e presentear. Revoltado consigo mesmo e n
ão suportando mais esta culpa, e não ter mais a consciência tranqüila e para fugir dessa vergonha iniciar um complô contra seu fiel amigo, não tendo êxito planejou a expulsão de Hassan.Concretizando seu desejo.
Refletir um pouco o quantas situações aconteceram por minha causa e minha apatia impediram a minha intervenção e as conseqüências foram as piores possíveis e da mesma forma de Amir fugir e não enfrentei os conflitos. e ainda fiz acusações e deixei cicatrizes em muitos corações.
No filme mostrou que Amir teve uma oportunidade que na sua consciência repararia no erro do passado. Deus pode nos abençoar e dar Sabedoria para corrigir o que cominaram em inimizade, traições e uma grade erosão nas vidas das pessoas.

The Spirit of God





Jamais Poderia imaginar o quanto o Work shop com o consagrado Abrahan Laboriel Traria não só a satisfação de ver e ouvir a melhor performance de musica. Cada instante levaram a um êxtase que cominara em muitas vezes na ebulições das emoções por um tempo fiquei anestesiado diante daquela demonstração de Humildade e Talento.

E Quem poderia imaginar que Ele só apresentaria apenas uns contra-baixos, ficou perplexo com as inúmeros documentários sobre a sua gratidão ao responsável pela inspiração e talento o qual Ele chamava de "Resposta do Coração" .

E citando suas experiências de vida nuca deixava de falar de Deus de forma carinhosa de "The Spirit of God" . Seu Talento não só impressionaram a platéia mais tirei varias lições que em mim ecoava o texto de II Cor 2: 14 e15.

"E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo."


Com certeza nunca tinha inalado graciosa fragrância, Levei ao fundo a palavra daquele que Palestrava não só sobre o instrumento mais falava da intimidades com Deus e escutar o que Ele falar ao coração.

Esta simples aula de apresentação gerou um desperta simplicidade da presença do Altar de Deus.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Santidade

por Harliton Jonas

Acordamos todos os dias e nossas rotinas já estam pré-estabelecidas, e não nós preparamos para os imprevistos, e quando acontecem as reações são de derrotas e de fracassos em alguns casos.
Mudar uma rotina de um dia já é complicado mais de uma semana pode ser um caous, fugir e a melhor opção para aqueles que não querem pasar por estas experiencias. Mais aqueles que arriscam não viver por planos. e aventura-se em uma ideia de ficar uma semana fora de suas atividades é uma atitude de bravura para muitos. Mais para aqueles que foram pelo menos dar uma olhada foi a maior dadiva que um homem pode ter na terra ter o Senhor falando cada minuto e ministrando atravez dos irmão e testemunhos.
Uma musica de David Quinlan por nome Cetro de Justiça resume um pouco sobre a historia da rainha Ester que
para esta na presença do rei presizou jejuar. Pois era uma ofença para o rei a rainha aparecer em sua presença sem o convite, e no final a musica diz só a graça, só a graça. Refletindo no significado de estar na presença de Deus o Rei dos reis. Requer um sentimento de graça de horra pois esta oportunidade teve moises e isso marcou a vida dele que mudou o curso de seus planos de apenas apasentar ovelhas de seu sogro. Aquela primeira visita de Deus foi um dia muito importante para uma nação. pois daquela momento que começou a desenhar uma historia quer cumina-se na vitoria de Jesus na cruz.
Hoje ao entra neste local logo tiramos as sandalias pois temos a consiência quer o local que estamos é Santo e separado. Por meio desta Graça não presizamos hoje entra na presença de rei
com medo de uma ação de rejeição, pois ele sempre esta de braços aberto dizendo vem noiva minha.
Em uma das noites Deus nos ministrou a importancia de uma intimidade profunda de um abandono de todas as preoculpação e deixa-se que apartir daquele momento tudo era buscar aquela intimidade. E a adoração veio de forma diversificadas: poesias, pinturas, canções, orando pelas nações ou pelos pedidos que se iam a cada momento não mais cabendo no mural e se espalhando pelo lados, tudo isso tivermos que passar, experiencias que não vão ficar só na lembraça, mais sim principios que tem que ser cultivados e explorados por cada pessoa que aceitou o desafio de abrir as portas pra um povo que não conhece, e o povo que se alistou para esta batalha. De estar 7 dias 24 horas em oração e comunhão e amor com os irmão.